O papel é mais uma das muitas invenções chinesas, e data de mais de 2 mil anos. Era feito de fibras de árvores e trapos de panos cozidos, esmagados, peneirados e secos ao sol. Inicialmente, foi usado para embalar objetos preciosos, mas logo começaram a escrever nele.
Os chineses guardaram o segredo do papel por muito tempo. Mas, por volta de 751 a.C., os árabes invadiram a cidade de Samarcanda (no atual Uzbequistão), que estava dominada na época pelo exército chinês, descobriram como faziam o papel e, logo, passaram o segredo para o mundo. Foi uma revolução na arte de embalar, desenhar, escrever e se comunicar.
No início, o ser humano escrevia suas histórias talhadas na pedra, depois começou a escrever no pergaminho (couro de animais) e, mais tarde, os egípcios escreviam no talo de papiro (cerca de 3 milênios antes de Cristo).
De lá até os nossos dias, muitas árvores foram derrubadas para o desenvolvimento do papel. Atualmente, 90% da energia para a indústria de celulose vem de florestas plantadas, florestas cultivadas apenas para fornecer a matéria-prima para o papel. Importante lembrar também que o papel é material reciclável e biodegradável e que, portanto, pode ser gerenciado de forma a prejudicar menos o ambiente. Por isso, não esqueça: se não for papel higiênico ou guardanapo usados, o papel deve ser encaminhado, junto com o lixo seco, à coleta seletiva, onde poderá se tornar papel novo e, consequentemente, menos árvores terão que ser cortadas.
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