A Avenida Guaíba foi projetada para ser uma via extensa margeando o lago Guaíba, começando no bairro Cristal (na rótula da Avenida Diário de Notícias) e terminando no bairro Guarujá. No entanto, construções particulares nos bairros Assunção, Tristeza, Vila Conceição, Pedra Redonda, Ipanema e Guarujá, cujos terrenos ocuparam até a margem do lago, impediram a realização do projeto, pois a via ficou impedida de ser executada em alguns locais caso não haja desocupação das áreas indevidamente anexadas. Por isso, a Avenida Guaíba é interrompida na Assunção, e só reaparece em um pequeno trecho no bairro Vila Conceição (Ponta dos Cachimbos), até que, novamente, tem mais uma parte no bairro Ipanema, que acompanha o calçadão, prosseguindo até o bairro Guarujá, onde, após mais um pequeno trecho interrompido, finalmente, termina próximo da divisa com a Serraria, na rua Irmão Augusto Duflot (no Residencial Dr. Ernesto Di Primio Beck).
Em Ipanema, as casas da Avenida Guaíba receberam numeração como se o início da rua estivesse localizado no bairro. Assim, a Avenida Guaíba da Assunção, de Ipanema, do Espírito Santo e do Guarujá ficaram com muitos imóveis com numeração repetida, causando muitas confusões para quem procura determinado endereço nessa via.
Há alguns anos, houve uma alternativa para resolver este impasse. A numeração da Avenida Guaíba, entre a Rua Déa Coufal (no Ipanema) e a Avenida Araranguá (no Guarujá) teve a numeração alterada para dar a entender que era uma continuação da Avenida Guaíba do bairro Assunção. Assim, a numeração teve acréscimo de cerca de 10 mil metros, correspondentes à parte da orla do Guaíba ocupada por terrenos particulares. A maioria das casas mais antigas ainda continua usando a sua numeração anterior, já que, além de fazer parte da história dos moradores, os documentos do imóvel, as contas de água e luz continuam endereçadas no mesmo número. Para se adaptar, a opção foi colocar a nova numeração junto à antiga.