Em votação feita na reunião da comunidade usuária da Unidade Básica de Saúde Guarujá, no dia 20 de outubro, foi decidido que o horário de funcionamento será alterado para 7h às 17h, de segunda a sexta. Entre os participantes, alguns desejavam que o atendimento se estendesse até as 18h, começando às 8h, mas foram voto vencido.
Neste dia encontravam-se reunidos, na E. E. de 1º Grau Professores Langendonck, representantes do Conselho Local de Saúde, do Conselho Distrital de Saúde da Região Sul e Centro Sul, do Conselho Estadual de Educação e do Conselho Tutelar, além da direção da escola e comunidade em geral.
Na ocasião, alguns pais pediram a instalação de uma Sala de Recursos para atendimento dos alunos com necessidades especiais, já que os mesmos precisam locomover-se de ônibus até escolas da região que ficam em áreas perigosas ou sem acessibilidade para cadeirantes. Não foi possível ser atendido este pedido por falta de pessoal especializado para atendimento a estas crianças. Em função disso, alguns pais se revoltaram, porque, além de não conseguir a sala de recursos e nem professores para este atendimento, souberam que dois funcionários da escola estavam sendo afastados, diminuindo ainda mais o quadro funcional. A conclusão dos debates sobre encaminhamentos de alunos para o devido atendimento especializado é que este fica prejudicado pela falta de recursos humanos e também de verbas.
Outro assunto tratado foi a respeito do trâmite judicial entre a Prefeitura e a Sociedade Amigos do Guarujá (SAG), que doou o terreno para ser construído o posto de saúde há quase 20 anos, sendo que, alguns anos atrás, houve cobrança de IPTU, que estaria atrasado. O imbróglio levou o assunto a ser discutido na Justiça, que ainda continua analisando o caso. O uso do prédio aos fundos do terreno também está sendo discutido judicialmente. A Associação de Moradores e Amigos da Zona Sul de Porto Alegre (Acomazs) pleiteia o compartilhamento, mas o Conselho de Saúde é de opinião que o mesmo deve ser usado apenas para fins relacionados à saúde, como terapias comunitárias, ou para a instalação de uma Farmácia Distrital, a fim de que os doentes não precisassem locomover-se para longe a fim de pegar seus remédios.