Queda de centenas de árvores e dezenas de postes de energia elétrica, falta de energia em alguns locais por mais de uma semana (que ocasionou falta d’água em diversos pontos ao impossibilitar o funcionamento de estações de tratamento de água), protestos, em diversos pontos da cidade, com a população pressionando pelo restabelecimento de serviços básicos. Este foi o saldo do temporal que se abateu sobre Porto Alegre e diversas outras cidades do estado no dia 16 de janeiro. Na capital gaúcha, foram registrados ventos com 121 km/h, superando, tanto em velocidade quanto em estragos os efeitos de outro grande temporal, o de 2016, com ventos de 120 km/h, e, mais recentemente, o de 2023, que, com 80 km/h, também causou quedas de árvores e outros estragos. Entre as consequências do temporal, a CEEE Equatorial, que atende grande parte do Rio Grande, necessitou trazer profissionais de outros estados para colaborar nos esforços para restabelecimento do fornecimento, mas, apesar disso, diversas localidades ficaram muitos dias sem energia elétrica.
Para tentar acelerar a recuperação da cidade, a Prefeitura formou forças-tarefa para abastecer a população de água (com fornecimento de caminhões-pipa e doações de garrafas d’água) e, principalmente, remover árvores tombadas – priorizando, inicialmente, a retirada das que causaram estragos nas redes elétricas, obstruíram vias ou tombaram sobre casas. Nesta tarefa, muitos voluntários contribuíram com os esforços do município e do Corpo de Bombeiros, usando motosseras nas ruas, especialmente, removendo galhos que estavam impossibilitando o trânsito em vias públicas.
Devido ao grande número de vegetais tombados, muitas árvores ainda seguem caídas após quase duas semanas, indicando que a recuperação das atividades normais em Porto Alegre ainda deve demorar mais um pouco.