Temos no trabalho um dos fatores de base de uma sociedade mais humana. Fonte de sustento das necessidades básicas, que eleva a autoestima e o reconhecimento de potencialidades e capacidades dos cidadãos.
Trabalho é fonte de todos os bens e riquezas, base da vida social. Por que impedir a abertura de mercado? Por que dificultar a concorrência que aprimora a prestação de serviços? A população quer ser bem atendida, quer ver suas necessidades como preocupação dos governantes. Pois bem, a chegada de novas possibilidades deve ser cuidadosamente analisada e incorporada à nossa rotina como marca de evolução na busca por atender anseios, mesmo que de parte da população.
Se por aplicativo, como o Uber, ou por dedo ou telefone, como o táxi, precisamos que um maior número de pessoas esteja no mundo do trabalho. Temos espaço para todos. Os ajustes e regulamentações são necessários para que a metrópole mantenha sua administração atualizada sobre a mobilidade urbana.
Chamar por aplicativo e contratar um serviço de deslocamento exige alguns recursos que hoje circulam com facilidade por todas as camadas sociais. Quem não tem aparelho celular o faz por sua opção, já que há diversas e diferentes faixas de preço. Cartão de crédito também está sendo oferecido e disponibilizado em lojas e por telefone, ampliando uso e possibilidade de novas contratações. Portanto, nada impede que este sistema seja incorporado aos modais que nossa cidade dispõe. São vagas e possibilidades de novas frentes de emprego e trabalho. Cuidemos do que existe, mas permitamos modernização e atualização dos sistemas.
Cleiton Freitas
Vereador de Porto Alegre e delegado de Polícia