O primeiro caso autóctone de dengue na capital gaúcha em 2019 foi confirmado somente em 7 de março, mas, 30 dias depois desta data, o número de pessoas que contraíram a doença em Porto Alegre já havia ultrapassado a marca de 35, todos os contágios verificados no bairro Santa Rosa de Lima, na Zona Norte da cidade.
Apesar da distância em relação à região que está sentindo mais os efeitos da dengue, os moradores da Zona Sul não estão livres do risco de contrair a doença que acarreta sintomas como febre, dor de cabeça, vômitos, falta de apetite e dor atrás dos olhos. O motivo é que o vírus pode chegar aos demais bairros da capital gaúcha sendo “importado” de outras cidades ou do bairro que está com focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti contaminados com vírus da dengue. Em abril, os moradores da Zona Sul sentiram o perigo rondando quando da aplicação de inseticida em algumas ruas do bairro Ipanema, pois um morador que retornou de viagem recentemente contraiu a doença.
As ações estão sendo realizadas em diversos locais da cidade, por meio de cuidados que devem ser seguidos também pela população, removendo entulhos, resíduos e outros recipientes (como vasos e pneus) que possam empoçar água e servir como criadouros de mosquito transmissor da doença.