Nesta terça-feira (30 de outubro), a partir das 19h30, a comunidade da Zona Sul de Porto Alegre volta a se reunir para debater o projeto de implantação do Loteamento Ipanema, localizado na divisa entre os bairros Ipanema e Espírito Santo. Este será o segundo encontro convocado por entidades da região que estão preocupadas com o impacto na região em caso de implantação do empreendimento na área de 12,9 hectares, situada ao lado do Clube do Professor Gaúcho (CPG), local de realização do encontro, na Avenida Guaíba, 12060. Um dos objetivos é debater possíveis propostas de alteração a serem apresentadas ao empreendedor e ao Município e/ou outras ações que a comunidade possa articular com o objetivo de garantir uma maior preservação da área, assim como das espécies animais e vegetais que habitam o local. Além da preservação ambiental, outras preocupações são as compensações e o impacto da chegada de milhares de novos moradores, principalmente, no microclima e na mobilidade na região de Ipanema.
Paralelamente, se inicia a coleta de assinaturas em abaixo-assinado, promovido por entidades da região, que pede a preservação da mata nativa e do Arroio Espírito Santo
Após o primeiro encontro de entidades e moradores da região, realizado em 23 de outubro, teve início a coleta de assinatura em um documento digital que reivindica a preservação da área, a preservação da mata, a não canalização do Arroio Espírito Santo e a defesa de animais e vegetais em risco de extinção. O abaixo-assinado, que posteriormente será encaminhado à Prefeitura de Porto Alegre, à Câmara Municipal e ao Ministério Público, está na disponível em O Bugio.
Assinam, inicialmente, o documento, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), a Associação dos Moradores do Bairro Ipanema (Ambi), a Associação dos Moradores do Portal do Guarujá, a Associação Cultural da Rádio Comunitária do Bairro Ipanema, o Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda e Vilas Conceição e Assunção (CCD), o Clube do Professor Gaúcho (CPG), o coletivo Ambiente Crítico, o Greenpeace – Voluntários da Grande Porto Alegre, a ONG TodaVida e a Sociedade Amigos de Guarujá (SAG). Até o momento, cerca de 1,5 mil pessoas já assinaram a petição. A meta é chegar a mais de 2 mil assinaturas nos próximos dias.
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