Em reunião realizado na tarde de sábado (4 de junho), moradores da região da Rua Cirino Prunes realizaram reunião sobre assuntos que estão preocupando a vizinhança, principalmente, a falta de segurança no loteamento localizado entre a rua e as avenidas Juca Batista e Serraria. Falta de moradias ou empresas instaladas no local, muita vegetação e pouca circulação de pessoas estão possibilitando locais de esconderijo para assaltantes, já que a área não é cercada e, no local, há apenas o fim da linha de ônibus T11 e uma base para ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Moradores relataram que são obrigados a fazer caminhos mais longos para evitar assaltos e que, por questão de segurança, diversos moradores deixaram de utilizar a Praça Maurílio Alves Daiello, no centro do loteamento.
Lixo irregular também estaria favorecendo ação de criminosos
Outra preocupação da comunidade é o lixo irregularmente colocado em pontos destas áreas desocupadas, por parte de carroceiros, carrinheiros e motoristas de veículos de empresas e também particulares, que fazem isso apesar do risco de serem multados. Segundo os moradores, o local de maior colocação irregular de lixo é nas imediações da esquina da Avenida Serraria com a Rua Cirino Prunes, o que favoreceria ainda mais os assaltos na região.
Comitê de Segurança se comprometeu a tomar providências
Representando a Câmara Municipal a pedido do presidente Cassio Trogildo, o coordenador do Comitê Permanente de Segurança Metropolitano, Luis Fernando Malabarba, participou da reunião e informou que o primeiro encaminhamento será a interlocução com as forças policiais para que a área receba mais atenção, a fim de inibir a ação de criminosos. O coronel Malabarba também se comprometeu a levar as outras reivindicações ao comitê.
A reunião, que foi articulada a partir da mobilização da moradora Lorena Terr e outros vizinhos, também contou com a presença de Fabiano Silva de Souza, Gestor de Excelência em Serviços do CAR Centro-Sul, que destacou a importância das reuniões de segurança organizadas pela própria comunidade, assim como criação de grupos de WhatsApp e contatos com a Brigada Militar para passar informações em tempo real.