Iniciativas de valorização

Guaíba Vive e PISA ampliaram a capacidade de tratamento de esgoto da cidade

Nos últimos 40 anos, diversas administrações da Prefeitura de Porto Alegre vêm se sucedendo e tentando melhorar a qualidade da água do Guaíba, aumentando progressivamente o número de imóveis ligados à rede de esgoto e, consequentemente, reduzindo a poluição despejada no lago.

Em 1989, foi criado o programa Guaíba Vive, que, por meio de obras de saneamento – a partir da ligação do esgoto de milhares de imóveis diretamente em uma rede coletora -, ampliou a capacidade de tratamento de esgoto da cidade para 27%. Além de uma ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, também foram construídas estações de bombeamento para direcionar os dejetos até o local. Como consequência, ainda na década de 90, algumas praias antes poluídas, nos bairros Lami e Belém Novo, voltaram a ficar balneáveis, com a população podendo utilizá-las para banho desde então.      

A partir do ano 2000, o Projeto Integrado Socioambiental (PISA) começou a ser desenvolvido com o objetivo de ampliar ainda mais a capacidade de tratamento de esgoto. Após um conjunto de obras, incluindo tubulações subaquáticas no leito do Guaíba e a construção de uma nova ETE (inaugurada em 2014), Porto Alegre passou a ter capacidade de tratar até 80% do esgoto produzido.

No entanto, estima-se que, atualmente, em torno de 60% do esgoto de Porto Alegre seja efetivamente tratado. Para ampliar este índice e atingir a capacidade máxima de tratamento, ainda é necessário que mais imóveis tenham seu esgoto interligadas à rede coletora.


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