Continuam a ocupar os prédios do antigo “Artesanato Guarisse” – onde também funcionou o Foro da Tristeza – as entidades CCD (Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda e Vilas Conceição e Assunção), presidido por Jacqueline Custódio; AEERGS (Associação dos Escultores do RGS), presidida por Vinicius Vieira; 1ª Região Tradicionalista do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), presidida por Nairoli Callegaro, e AGAI (Associação Gaúcha de Artes Integradas), presidida por Silvia de Pauli. Em recente reportagem publicada no Jornal do Comércio sobre o destino dos prédios da antiga fábrica do “Artesanato Guarisse” no bairro Tristeza, a Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel) deixou claro que “a partir da publicação de um edital, todas as instituições culturais do Rio Grande do Sul que tiverem interesse em usar o espaço para realizar seu trabalho terão essa oportunidade, inclusive as que hoje estão lá instaladas, reforçando a diversidade e a transparência que caracterizam a cultura gaúcha”. Ainda que sem previsão de publicação, este edital deverá ser proposto a partir de critérios de seleção justos que respeitem a legislação vigente. Espera-se também que a comissão de seleção dos projetos deste edital – ao se constituir através do Conselho Estadual de Cultura – seja imparcial e profundamente ética ao considerar todos os impedimentos dos seus membros: que nenhum dos conselheiros estaduais de cultura tenha o privilégio de concorrer a este edital se a entidade a qual ele estiver vinculado interessar-se em ocupar algum prédio da antiga fábrica do “Artesanato Guarisse” e que – muito menos ainda – os conselheiros estaduais de cultura atuantes na Sedactel e vinculados a entidades que já ocupam estes espaços possam participar do edital proposto.
Marcia Morales
Moradora do bairro Ipanema, Gestora Cultural e
Delegada pelo RGS no Colegiado Setorial Artesanato do CNPC-MinC
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