A cada ano letivo, o cartão de Identificação Estudantil da UNE/UBES/ANPG precisa ser substituído, gerando milhões de carteiras vencidas que têm que ser descartadas anualmente. A carteira estudantil é feita de materiais tóxicos, como o plástico PVC (que representa grande parte da carteira, é altamente resistente e tem difícil degradação), o ferro magnético (que pode causar inúmeras doenças), além das tintas utilizadas na impressão e dos plásticos fixadores. Todo esse material acaba nas lixeiras e, portanto, passa a ser um problema público.
Diante desse cenário, o professor Júlio César Bicca-Marques e seus alunos da disciplina de Biologia da Conservação, da Escola de Ciências da PUC, organizaram uma petição para que a UNE, a UBES e a ANPG assumam compromisso com a responsabilidade ambiental e adotem alternativas para reduzir o descarte desse tipo de resíduo, tão prejudicial à natureza.
Na petição, eles propõem tornar o uso da carteira digital como padrão, eliminando a necessidade da versão física plastificada e tornando a confecção da carteira física opcional. Quando o aluno optar por confeccionar a carteira física, que ela seja reutilizável, substituindo apenas o QR code e/ou o certificado digital padrão ICP Brasil no processo de renovação anual, para evitar os problemas de segurança e, ao mesmo tempo, evitar o descarte desnecessário de milhares de carteiras estudantis.
O objetivo da petição é conseguir 10 mil assinaturas. Por isso, uma das integrantes do grupo, a estudante Stella Montelli, moradora da Zona Sul de Porto Alegre desde que nasceu, procurou O Jornalecão e sugeriu o tema. Para juntar-se a essa luta, assine a petição e convide seus amigos a participar também, acessando o link https://www.thepetitionsite.com/pt-br/takeaction/166/659/082/