Corticeira: a árvore da minha infância

A partir de hoje, publicaremos, diariamente, às 19h, em 7 partes, a crônica Corticeira: a árvore da minha infância, de Adília Cruz da Silveira, que vem sendo publicada nas edições impressas de O Jornalecão.

A seguir, a primeira parte…

Corticeira: a árvore da minha infância – Parte 1

Na infância, lembro que havia muitas árvores do outro lado da rua em que ficava a minha casa, à beira do Guaíba. Nessa época, meus irmãos e eu gostávamos de ir lá para brincar em uma dessas árvores que estava localizada em uma parte mais alagadiça, tinha flores avermelhadas e era a nossa preferida. Sempre que ela floria, nós colhíamos suas flores, pois achávamos que pareciam pequenos patinhos, levávamos para casa e colocávamos em uma bacia de alumínio que nossa mãe usava para deixar as roupas de molho, e ali era o laguinho artificial das nossas flores patinho! Ficávamos horas brincando, até nossa mãe chegar e nos dar um sermão por termos tirado as roupas da bacia!

Hoje, esse lugar onde costumávamos brincar mudou bastante e transformou-se no Parque Guarujá Zeno Simon, contando com quadras de esportes, pistas de patinação e skate, quiosques com churrasqueiras, calçadão para caminhadas, academia ao ar livre, pracinha e brinquedos, mostrando que a vocação de ser um lugar de lazer permanece, mas, agora, com bem menos árvores.

No entanto, a minha árvore preferida conseguiu resistir. Estou falando da corticeira-do-banhado, uma árvore grande, cheia de vida, cor e, para mim, recordações. Mas…

Leia, nesta sexta-feira (14/03), a partir das 19h, a segunda parte de Corticeira: a árvore da minha infância

Texto: Texto: Adília Cruz da Silveira