Falei com ele anteontem, estava bem. O que aconteceu? – Morreu, acabei de te dizer, e tu vem com “o que aconteceu”? Morreu…acabou, não é o suficiente? Veio aquele carro […]
Categoria: Luíz Horácio
Os olhos e as mãos de Heloísa – Por Luíz Horácio
A gente pegou a carrinho e saiu, espairecer, andar um pouco, e tem que levar o carrinho pois já nos roubaram um. Se deixar embaixo da ponte, carregam. Não é […]
O poema e a fotografia do frio (da solidão) – Por Luíz Horácio
Aqui neste lugar? Vai pra dois anos. Por um tempo dormi numa garagem lá pros lados do Iguatemi. No inverno, porque no verão eu gosto de pegar o ar da […]
O bicho-da-seda e a fragilidade da delicadeza – Por Luíz Horácio
Tudo pode acabar de um minuto pro outro, Luís, nossa fragilidade é espantosa. Não adianta nos defendermos daquilo que conhecemos, é exatamente o desconhecido que nos ameaça. Pode fazer seu […]
O banco da praça, a lona preta, o vulcão – Por Luíz Horácio
Sob a triste proteção de uma lona plástica preta Dirceu passou mais uma noite. Nem sempre contou com a lona. Sobre o gélido, áspero, banco da praça Gomes passou mais […]
Lembrança não exige quantidade – por Luíz Horácio
Muitas coisas mudaram, Luís, muitas. E todas provocaram dores, a pior foi esta aqui. Aqui ó, está vendo essa bolsinha nojenta? Agora cago por aqui, não precisa olhar mais. O […]